terça-feira, 14 de outubro de 2008

Claudia Leitte exttravasa no Recife


Depois de levar a turnê Exttravasa a Londres, Lisboa e Genebra, a mais nova musa do axé brasileiro, chega ao Recife com o espetáculo que tem atraído multidões pelas cidades por onde passa. Ex-vocalista da banda Babado Novo, que emplacou sucessos como Cai fora, Canudinho e a versão de Amor perfeito, de Roberto Carlos, Claudia Leitte se apresentou neste sábado (11), no Chevrolet Hall. A abertura fica por conta da banda Garota Safada.
Carregando consigo todos os músicos e toda a equipe técnica da época do Babado Novo, Claudia diz que a carreira solo era um desejo antigo e que a decisão não foi repentina. "O importante para mim era manter o grupo unido. Todos me apoiaram por entender que não se tratava de uma interrupção, mas do fortalecimento da nossa relação", explica.
No início deste ano, a cantora iniciou a sua primeira turnê, em um show que reuniu mais de 700 mil pessoas na praia de Copacabana e deu origem ao seu primeiro DVD e CD solo, que já vendeu quase 100 mil cópias. "O público de Copacabana superou todas as nossas expectativas. Horas antes, cheguei na sacada do hotel e vi a multidão que me aguardava. Não consegui conter a emoção. Depois, na passagem de som, via todos cantarem minhas músicas do início ao fim. Me controlava para não chorar", lembra.
No último Festival de Verão do Recife, realizado em março deste ano, ela já se apresentou como cantora solo.
"Aquele show ainda não era o do DVD, que tinha acabado de ser gravado. Agora Recife vai ver o mesmo show de Copacabana, com cenário, figurino e repertório novos, além do corpo de baile, que dá show à parte".
Com quase seis meses de gravidez, ela diz que está se sentindo em plena forma e pretende continuar se apresentando até o oitavo mês. "Não vejo a hora de cantar com meu barrigão, como Elis Regina e Clara Nunes fizeram". Seu último show antes do parto vai ser no dia 6 de dezembro, no Carnatal, onde começou sua carreira. "Isso não sai da minha cabeça e me emociono só de pensar", revela.
Recusando os rótulos, Claudia diz que não concorda com o tom pejorativo que dão ao axé. "O axé é um ritmo eletrizante, faz as pessoas delirarem. O axé é pop, é uma música popular brasileira. A música para mim é um estado de espírito. Canto o que gosto e o que me toca o coração. Canto axé e ele tem um lugar especial, mas canto também MPB e o que achar que o momento pede", explica.

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